segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Picolés, nunca mais.
Com certeza eu não diria que empurrar carrinho de picolé o tempo todo me dá prazer. De maneira nenhuma. Quando caminho muito, sem que nenhum freguês me chame, e isso acontece com freqüência, me sinto meio homem, meio bicho, a empurrar aquele peso de uma rua para outra. À tocar aquela corneta. Em vão.
Então, quando passa por mim alguma carroça, fico com inveja do cavalo, troteando rápido e faceiro. A vantagem de ser cavalo, em relação a ser gente, é claro, é que ele parece não ter consciência do que está fazendo.
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