Se eu não morresse nunca ! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas. (Cesário Verde 1855-1887)







domingo, 6 de novembro de 2011

ENCONTRO NO CAFÉ MENILMONTANT

Me lembrei do café Menilmontant . Acho que é assim que se escreve, pois nunca vi escrito. Só ouvi falar. Foi assim que aconteceu.
Certa vez encontrei, aqui mesmo, neste portão, creio que nestas cadeiras, embarcando para Paris, um casal de meia idade, que aparentava muito menos que meia idade. Observei que haviam procurado dois lugares contíguos, para juntos estarem, compartilhando desde então a viagem cujo embarque estava próximo. Mas não encontraram. E como havia um lugar vago à minha direita e outro à esquerda, achei por bem oferecer-lhes mudar de assento. Sabe aquela estória de "faz o bem sem olhar a quem"? Pois é!

O cavalo, o cabrito, o avestruz, a girafa e Eva

Me inquieto lendo as preocupantes notícias sobre animais em extinção. Ou já extintos. Alguns que estariam em vias de desaparecerem - conhecidos e simpáticos - como os dinossauros e as baleias, mas também outros desconhecidos e desinteressantes como a aranha branca, da era glacial, e a pulga unicórnia (pulex unicornis), que teria vivido na origem do mundo quando este ainda só tinha duas dimensões. E hoje já temos uma realidade em quatro dimensões, sendo esta última, a dimensão temporal.