Se eu não morresse nunca ! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas. (Cesário Verde 1855-1887)







terça-feira, 1 de maio de 2012

XAMPUS NUNCA ESTÃO SÓS

João Baptista dos Santos Lima. Esse era seu nome. Eu o chamava de Seu Baptista, sem pronunciar o “p”, pois me explicara que aquele “p” era um “p” mudo. Sempre o tratei com muita cerimônia. Primeiro porque usava invariavelmente gravata. Da mesma cor do terno. Azul marinho. Ou azul noite, talvez, pois era um azul muito escuro. Não seria exagero dizer azul marinho noite. E o nó da gravata era bem cheio, com muitas voltas e laços, exigindo um colarinho largo. Formava um triângulo isósceles perfeito, com a parte superior bem maior do que os lados propriamente ditos. Mais tarde vim saber que o nome desse nó era - e ainda é - Windsor, ou Duque de Windsor. Teria sido inventado por Eduardo VIII, que reinou por um curto período em 1936. Um reinado relâmpago. Recentemente desempenhou seu próprio papel no “Discurso do Rei”, muito bom filme, recomendo. Ao final, abdicou por uma mulher. Romantismo ou tolice. Quem sabe?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A PRIMEIRA MONARK A GENTE NÃO ESQUECE

Ferdinando John também gosta de Campari. Não pretendo enumerar ou realçar aqui as muitas coisas que Ferdinando John gosta - e já adianto que são muitas mesmo – mas quero dar ênfase que, assim como eu aprecio um Campari com muito gelo e limão, Ferdinando John também. Não diria que goste mais do que eu. Nem menos. Apenas, como eu, gosta de Campari.