— Não atira! gritou o Negro,
desesperado por não poder fugir da mira daquela espingarda. Se chamava Edgar,
Edgard ou Edegar. Afinal, talvez nem ele soubesse dessas possibilidades. Provavelmente
tinha sobrenome, mas, sabe-se lá qual seria. Todos o chamavam por Negro. Às
vezes, negro Edgar.
Naquela manhã, que quase lhe
acertei um tiro, tivemos mais sorte que o pobre João de Barro que eu matei à
tarde, praticamente à queima roupa, caindo imóvel na minha frente.