Se eu não morresse nunca ! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas. (Cesário Verde 1855-1887)







segunda-feira, 27 de julho de 2015

REMORSO



— Não atira! gritou o Negro, desesperado por não poder fugir da mira daquela espingarda. Se chamava Edgar, Edgard ou Edegar. Afinal, talvez nem ele soubesse dessas possibilidades. Provavelmente tinha sobrenome, mas, sabe-se lá qual seria. Todos o chamavam por Negro. Às vezes, negro Edgar.
Naquela manhã, que quase lhe acertei um tiro, tivemos mais sorte que o pobre João de Barro que eu matei à tarde, praticamente à queima roupa, caindo imóvel na minha frente.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

E SE COMPARTILHÁSSEMOS AUTOMÓVEIS?



A primeira vez que ouvi isso foi na crise do petróleo de 1973, a mais de quarenta anos. O autor não foi Júlio Verne nem Mark Twain que, respectivamente, imaginaram a viagem à lua e uma rede que conectaria o mundo cem anos antes de acontecer, mas alguém já preocupado com práticas sustentáveis quando pensar nisso parecia um desperdício de energia. Aquela ideia, então futurista, é hoje uma prática que se desenvolve rápida e amplamente em vários países – inclusive no Brasil -, através de diferentes sistemas de compartilhamento.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

ATIRAR PEDRAS NA GENI?



Após uma sequência de hostilidades em locais públicos, o ex-ministro Guido Mantega quer dar um basta nessas agressões. Noticia-se que apresentará queixa-crime por injúria, calúnia e difamação, contra o autor dos xingamentos de domingo 28/06, em restaurante de São Paulo, quando almoçava com a esposa. Já houvera semelhantes ocorrências em outro restaurante, em badalado bar da Vila Madalena, e em lanchonete do Hospital Albert Einstein. Nestas, Mantega não conseguiu localizar os autores das ofensas.