SINOPSE:
Durante aterragem do voo em
Hamburgo, ao ouvir Norwegian Wood, dos Beatles, Toru Watanabe recorda-se do seu primeiro amor,
Naoko, a namorada do seu melhor amigo Kizuki. Imediatamente regressa aos seus
anos de estudante em Tóquio, num mundo de amizades inquietas, sexo casual, paixão,
perda e desejo – quando uma impetuosa jovem chamada Midori entra na sua vida e
ele tem de escolher entre o futuro e o passado.
SOBRE O AUTOR E OBRA:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Haruki_Murakami
COMENTÁRIOS SOBRE O LIVRO:
Norwegian Wood (o título é por
conta da música dos Beatles) é um livro sobre a juventude, as relações, a
depressão, a morte. É sobre amor, mas também sobre desamparo e perda. Sobre
medo de amar e medo de morrer.
Esse é um dos primeiros romances
de Murakami, lançado em 1987, antes de Minha Querida Sputnik e Após o
Anoitecer. Dos romances de Murakami, este talvez seja o mais mainstream – ao gosto da maioria —, sem elemento
fantástico, e importantes momentos de sexo. A história tem forte conteúdo autobiográfico,
onde o autor revive sua mudança para cursar a faculdade em Tóquio, a desilusão
com o movimento estudantil e mesmo seu relacionamento com a esposa, que começou
na faculdade. O próprio Murakami diria que não é um livro autobiográfico, pois
sua juventude foi mais chata e menos trágica. Ou seja, se não é a autobiografia
vivida, é a sonhada.
É difícil falar de um livro que me
tocou tanto, não só pelo cotidiano recriado por Murakami, mas pelos personagens
e situações que resgatam lembranças de minha própria vida. Desde o título
emprestado da música dos Beatles de meu primeiro LP, Rubber Soul, escutado
incontáveis vezes em meu toca-discos portátil Admiral, em 1965.
Os personagens são pessoas como
nós, com feridas, às vezes desestabilizadas, desamparadas, tendo, —como nós —, lidar
consigo mesmo, com maior ou menor sucesso.
Assim como os demais romances de
Murakami, “Norwegian Wood” revela no cotidiano dos personagens, a
ocidentalização do autor, e do próprio Japão. Desde a música-título, mais ainda
pelos personagens, que leem F. Scott Fitzgerald e Thomas Mann, fumam Marlboro,
ouvem Beatles, jazz e bossa nova. Essa história em um Japão ocidentalizado, poderia
se passar em qualquer lugar do mundo.
RESUMO/RESENHA:
Escolhi duas, uma de Portugal e
outra do Brasil
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