A Islândia, país insular situado
no Atlântico Norte, com trezentos e poucos mil habitantes, possui um escritor
para cada dez habitantes. Diz-se que “todo mundo tem um livro no estômago”,
significando também que toda pessoa tem uma história para contar. E, nesta
época do ano, as editoras se preparam para o período de alta produção para as
vendas de Natal. Nos jornais, blogs e conversas, as recomendações de livros que
estão chegando, assumem um lugar importante.
Esse pequeno país, com renda per capta de USD45.000, está entre os quinze maiores índices de desenvolvimento humano (IHD). Orgulhando-se de ser uma nação de contadores de histórias desde seu povoamento no século IX d.C., reconhece que a literatura ajudou e continua ajudando a definir sua identidade.
Esse pequeno país, com renda per capta de USD45.000, está entre os quinze maiores índices de desenvolvimento humano (IHD). Orgulhando-se de ser uma nação de contadores de histórias desde seu povoamento no século IX d.C., reconhece que a literatura ajudou e continua ajudando a definir sua identidade.
Alguns poderiam dizer que o frio,
a longa escuridão e tamanha capacidade econômica são as causas do
desenvolvimento da literatura. Outros divergirão, dizendo que o hábito de ler e
escrever é que estimula o avanço socioeconômico e o elevado IDH. Mas há total
convergência que leitura e desenvolvimento andam de mãos dadas. Ou um leva o
outro, ou se levam sozinhos.
Talvez aquela frase do título explique algum
movimento que já sinto no estômago, após transcorridos três módulos do Curso
Livre de Formação de Escritores da METAMORFOSE. Parece até que o interesse em
escrever, de recriar realidades, de estimular vivências, estejam conversando
entre si, e, — este é meu desejo —, combinando de ganharem mundo através de
contos, crônicas ou quem sabe um romance.
São essas coisas que encontro no
Curso, sentindo uma parte de minha identidade, que antes parecia apenas nebulosidade, ganhar forma e densidade.
http://www.metamorfosecursos.com.br/
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