Diário Popular de Pelotas, 09/12/2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
terça-feira, 29 de outubro de 2019
COMO NÃO FALAR SOBRE A MORTE COM AS CRIANÇAS?
Publicado na Folha de São Paulo, Edição Impressa de 29/10/2019
Para onde foi a vovó é pergunta tão fácil quanto impossível
de responder.
Vera Iaconelli
Diretora do Instituto Gerar, autora de “O Mal-estar na
Maternidade” e "Como Criar Filhos no Século XXI". É doutora em
psicologia pela USP.
O psicanalista Mario Eduardo Costa Pereira, autor do
best-seller “Pânico e Desamparo” (Escuta, 1999), começou sua fala num evento
recente de psicanálise avisando que precisaria sair impreterivelmente às 12h00.
Completou a informação com a frase: “tenho que encerrar no horário marcado,
pois vamos todos morrer”.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
ENQUANTO O STF NÃO CHEGA
Enquanto aguardamos o STF, não
custa refletir um pouquinho. Para meu uso e proveito, organizei o seguinte
raciocínio lógico, que poderá ser útil, ou totalmente descartado, pelo leitor:
sábado, 20 de julho de 2019
CINQUENTA TONS DE CINZA
Durante a recente reunião da cúpula
do G20 no Japão tivemos ampla informação sobre o Acordo de Paris e a definitiva
adesão do Brasil. Também temos lido sobre a onda de calor que atinge a Europa,
matando pessoas, provocando incêndios, alterando e restringindo a vida normal
das pessoas. Sabemos também sobre o aquecimento do solo, dos mares, catástrofes
naturais, alterações de clima, etc.
Pois o Planeta está com febre de
quase dois graus. Sua temperatura média subiu de 13,5 C para 15,0 C desde a
revolução industrial. Podemos ter uma idéia do “desconforto da Terra” com a
febre por experiência própria. Como nos sentimos com uma febre de dois graus?
Assim como nós, a Terra é um sistema vivo. Muito mais vivo e muito mais sistema
do que nosso vão conhecimento percebe. Sabe-se por ex. que “uma colher de chá
de terra de pastagem chega a conter 5 bilhões de bactérias, 20 milhões de
fungos e 1 milhão de algas e protozoários” (Capitalismo Natural, Fritjof
Kapra). Dá para imaginar o conteúdo vivo em cada metro cúbico de terra de
pastagem ou floresta. É esse ecossistema complexo que mantém a fertilidade do
solo e viabiliza a vida humana.
A principal causa da febre da Terra é
a queima anual de 5-10 bilhões de toneladas de carbono que a milhões de anos
foi fixado pela fotossíntese, na forma de carvão, petróleo e gás natural, os
combustíveis fósseis. Como se não bastasse o calor gerado acima da capacidade
de absorção pelos ecossistemas atuais, essa queima e outras atividades humanas
aumentaram em 50% a presença de CO2 na atmosfera desde a Revolução Industrial.
O Acordo de Paris objetiva baixar a
febre da Terra e garantir um desenvolvimento sustentável. Através de um
programa consistente de redução da emissão de gases estufa a partir de 2020
pretende-se inicialmente conter o aquecimento global e numa segunda etapa fazer
sua temperatura voltar ao que era antes da revolução industrial.
Pois em paralelo a essa situação,
como se nada disso estivesse acontecendo no mundo e no Planeta, como se
estivéssemos no auge da Era Industrial, aqui na “República Rio-Grandense” se
estuda a implantação de um Polo Carboquímico, aproveitando nosso carvão, mais
rico em cinzas do que em calorias. E as discussões seguem os critérios da
decadente Era Industrial: estudos de viabilidade técnica e econômica, geração
de empregos, impactos ambientais, e por aí afora. Mudou o paradigma e não nos
avisaram.
Como diria aquele personagem dos anos
80: “Chose de loque!”
quarta-feira, 20 de março de 2019
O PATO, A MORTE E A TULIPA
Em "O
pato a morte e a tulipa", o escritor e ilustrador alemão Wolf Erlbruch nos
incita a pensar na vida e na inevitabilidade da morte, por meio de uma amizade
incomum. Pela sublimidade das imagens e texto, este livro é referência ao
tratar a morte de uma forma absolutamente comovente e, ao mesmo tempo,
reconfortante. Para crianças e adultos, que gostariam de aproveitar a
vida sem a angústia de lidar com a morte.
A edição em
português está esgotada.
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