O geólogo João Camilo, ao insistir numa tese de mestrado
atípica, não imaginava que a pesquisa de campo durante 30 dias num aeroporto
provocasse um reencontro tão intenso com seus conflitos pessoais.
Observando mais partidas do que chegadas, reencontrando amigos que o fazem resgatar fragmentos de seu passado, Camilo elabora seus sentimentos afetivos, e tem que decidir seu caminho entre realidade e sonho. Enquanto colhe informações para sua pesquisa, usa um livro diário para registrar tudo o que se passa com ele próprio.
Por obra do acaso, o autor recebe o diário de João Camilo e,
fiel às anotações que ali estão, resgata o que se passou naqueles dias, numa prosa espontânea e rica em intertextualidade.
Se não fosse por um desejo tardio de João Camilo,
de não divulgar um dia de seu diário, o que exigiu arrancar uma folha dos livros já prontos, saberíamos
o que aconteceu naquela noite de um encontro intenso em afeto e desejos.
O lado bom, é que ficamos com as dúvidas e indagações que uma história aberta deve deixar.
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