Se eu não morresse nunca ! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas. (Cesário Verde 1855-1887)







sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DIÁRIO DE BORDO: MALAS PRONTAS PARA O RETORNO

Pastelaria de Belém


Hoje pela manhã, sexta-feira, finalizamos o curso com a apresentação do projeto ou texto final elaborado por cada um. Não se tratou de uma avaliação do participante, mas sim oportunizar o autoconhecimento sobre seu modo de operar e sua relação com a escrita. Formalmente, deveríamos elaborar um brevíssimo artigo com não mais de 1200 caracteres, que amanhã publicarei no blog.

Preparando o creme. Hummm...
Com a tarde livre fui caminhando tranquilamente pela orla até o bairro de Belém. Depois de um reconfortante café na “Pasteis de Belém”, fiquei mais de hora sentado na praça do Mosteiro dos Jerônimos, com um livro debaixo do braço, pensando na vida. Minha impressão é que as pessoas gostariam que a vida desvendasse ela própria seu sentido e seus mistérios, mas isso não teremos. Nós é que devemos dar um sentido às nossas próprias vidas. E sem cair na armadilha de achar que a vida é feita de momentos, pois não é. A vida é una. É um todo cujas partes podem não fazer sentido. E, embora não seja feita de momentos, um único momento pode destruí-la.
De Lisboa, é isso. Agora arrumarei a mala, pois amanhã saio cedo do hotel. Já começo a pensar no Brasil. Ouvi dizer que querem recriar a CPMF? E que o Sartori quer mais ICMS? Reduzir gastos, nem pensar? E que há greves? E o desemprego aumenta?
Acho bom parar por aqui, do contrário terei que cumprir minha promessa e ir direto para o Uruguai, comer um assado de tira no "Mercado del Puerto".


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